quarta-feira, 13 de julho de 2011
A SAUDADE
Tenho saudades de ti, quando estás perto
Não tenho tantas quando estás longe
Oh vida que me pregaste esta partida
Para a qual não vejo saída tão cedo
A distância, é de não te ter, mas ver-te
Gosto da tua fala e do teu sorriso
Gosto do rectângulo digital por onde vejo
Outro mundo distante e tão perto
O que é virtual ou real já não sei
Já não sei rir pelos olhos quando ria
A carapaça das desilusões abafa-me
Mas não posso afogar-me nestes lamentos
A luz vem do oriente lenta lentamente
Inunda este paraíso a renascer.
Venho do ocidente e caminho neste percurso
Com a força deste querer andar e viver
O que é belo e puro neste pergaminho.
Sebastião Pires
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